Brincadeiras mascaradas
disfarçamos uma futuro incerto e algoz...
brincamos de disfarces sem meios para sustentar..
quantos artifícios e fogos precisamos para iluminar a grande e bela união ancestral que nos unia?
e quantos capotes recebemos em simulações ambíguas que mascaramos em simples gestos supérfluos...
mas agora..
penso...
o que poderíamos ter usados?
o que poderíamos ter colhido?
o que poderíamos ter cravado?
um forte prego com suas imensas pragas que inventariam uma inevitável perda, saída, partida...
mas vieram as turvas tretas que nos mascaravam em flores e frutos sem gostos ou cores...
mas insistíamos nas prendas e que nunca doutrinamos..
mas amamos em grandes e pequenas quantidades em simples e cotidianos vocabulário.
Mas...
Por que?
não encontramos a irrestrita árvore do grude que nos alimenta e nos aglutina em irreparável união...
brincadeiras sem graça
sem verdade
sem efeito
sem...
Você.
Mei
Imagem: Candice Tripp
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