Irmã VII
Não me conte de seus sonhos nem de seus pesadelos apenas de
suas cobertas que...
Vamos relembrar ... conheço
bem e não vou te abandonar...
Como um bibelô carismático que apenas encanta, mas não
canta, pois sua voz esta encoberta por milhares de fios ditados pela linda e
sacra entidade perfeita que foi nossa infância...
Perdoe-me por não engolir tudo que me prostra-se em longa e
empoeiradas brincadeiras...
Por respeitar seriamente às escondidas regras...
Por pular as divertidas muralhas de duros e as vezes molengos
concretos frios e vazios de solidão e abandono...
Por apenas te servir de estátua de performance estática
Onde encontra sua verdadeira performance?
Em minha luz ou em meu olhar? Em minha vida ou em minha
morte?
Apenas seja quem “eu “ quero ser!!
Não menos ou mais...
Seja o que não consegui ser...
O que não consegui me tornar...
O que não consegui me perdoar...
O que não consegui me suportar...
O que não consegui me doar...
O que não consegui me transformar...
E transmutar no que deveria ser e ter e consequentemente um vocabulário sem existência e preconceito.
apenas a simplicidade de ter um efeito de não ser e não
ter...
sem efeitos ou sons que alarme-se uma comunidade ou um todo
que não suportasse esse simples e delicado ser...
mei
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