domingo, 12 de outubro de 2014

folhas de brincadeira

Um dia...
Era uma vez...
De tardes frias ou quentes procurávamos sentidos nas grandes e pequenas palavras
substancias que nos levassem a um começo ou ao um fim de tantos caminhos...
mas eram tantos mistérios...
Que nossos pequenos dedos não tinham força para definir ou assumir algum compromisso com a vida.
Começamos sem querer um tratado de cura com brincadeiras em cadeiras sem matéria forte...
Então deitávamos, rolávamos, subíamos, e até ajoelhávamos pra que (quem) sabe
algo viesse ...
mas
algo aconteceu.
veracidades ...
transformação
fera.
Como areia foram se movendo em aterros de famílias de "brincadeiras de irmãs" e entre uma mão e outra os esconderijos foram se aprofundando e cedendo a corpos pesados caindo em si mesmo.
desapegos sem pegos
inseguras sem seguros...
E as linhas?
ficaram...
apenas
com os restos de começos que sem mãos ficaram em vão...
Mei 

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