terça-feira, 16 de setembro de 2014

trançado contado

Numa tríade nos deixamos embalar embriagadas pelos envolventes fios manchados
entre um balanço e outro náuseas alucinógenas enfraqueciam corpos ainda sem fazer
Omaso pronto para receber
pulos altos em ritmos constantes...
mas os dedos ainda se prendiam entre suas puras loirices trançadas para que não me deixassem voar ao encontro do ninho passageiro
E agora...
onde vocês estão?
me embala nova(mente)
me trança novamente    
me balança até o salto ter a altura invisível 
para que minhas humildes mãos não lhe procurem mais
não lhe segurem mais
não me substituem mais
não mais
seja minha
nem eu a de ninguém...

Imagem por: Siyu Chen 

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