domingo, 17 de agosto de 2014

ódio

Nas ondas do destino suas pétalas tomam rumo sem  rosa como bússola
segue apenas

despedaçada em cores e lavadas em rosto singelo
recebe o consolo do  beijo sagrado
e a partir dai tudo se releva e leva em panos brancos e solúveis
como sua origem
vertigem
mas a partida a espera como seu ódio que lhe espreita entre os vãos ou sobre o caule
Assim com a aparência das pessoas, que se altera conforme envelhecem ...
Assim como as memórias, que começam a desaparecer no curso do tempo infinito...
tudo se perde ou se encontra 
no fim
constante e persistente a multidão silenciosa e as pessoas indiferentes passam...
com seus olhos comoditizado
sem ver a pequena figura que se volta aliviada ao seu encontro final
Seu tempo não é aqui nem sua alma permanece 
só 
germina e termina
Mei

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