Irmã VIII
Sepulto Involuntário
Olhos que me abrigam com tanto gosto e adorno...
mãos brancas que me encobrem de tantas cores em fileiras arrumadas...
Lágrimas inumam meus lábios soterrados de seca
Não se turve com minha desaparição
entorpeça suas iris e atenue suas mãos
Aprenda ser menos eu ou menos você enquanto nós desaparecemos num leito amadeirado e perfumado cheios de espaços
uma viagem de volta sem rodas ou molas, pois nossas voltas não se voltam apenas se revoltam
Não está só como nunca me viu só
Com sua boneca menor no colo quente e batido sentirá que estou e não sou
uma parceira de memórias costuradas em linhas de vidas nos panos brancos que sempre cobriram nossas bocas ocas de ecos
Agora chega de sopros quentes e desprendamos para as hilariantes brincadeiras de verdades
com idades
com cidades
com saudades
com...
adeus
Deus
de irmã?
Mei
ahhhhhhhhhhhhhhhhh
ResponderExcluirque lindo!!!!
demais